Favela capenga aqui do outro lado da avenida. Morar constante na encosta sob os automóveis que passeiam. Imagine, o pó na roda da bicicleta de aro ferrugem. O pingado leite no café do boteco camarada. Favelar diariamente deve ser foda.
Praças com rampas, pedágios de crianças, vazios à noite não balançam. Cercas que cortam a cara do parque, luzes que descoram o verde do bosque, pisos que ralam joelhos sem sorte.
Ruas compridas nos odômetros, números de voltas. O preto chão molhado de chuva encontrando desejo do breque. Perspontadas marcam passagens, marginais caminham os pedestres, encruzilhadas, ofertas de sorte.
Praças com rampas, pedágios de crianças, vazios à noite não balançam. Cercas que cortam a cara do parque, luzes que descoram o verde do bosque, pisos que ralam joelhos sem sorte.
Ruas compridas nos odômetros, números de voltas. O preto chão molhado de chuva encontrando desejo do breque. Perspontadas marcam passagens, marginais caminham os pedestres, encruzilhadas, ofertas de sorte.