Certa noite em São Paulo, como sempre, haviam de estar juntos novamente cinco pessoas separadas pelas condições colocadas pelos próprios rumos.
O tempo de espera pelo momento era longo e à medida que iam chegando, acompanhados de seus companheiros e outros amigos, iam se acomodando em cadeiras de madeira velha de bar, o mesmo bar que abrigou tantas cervejadas desprogramadas no passado.
Falavam necessariamente sobre o passado e casualmente sobre o presente, deixando o futuro para discutir com seus companheiros.
Necessariamente porque o passado era vivo e presente ali, materializado nas faces de todos e o riso fazia sentido quando cada um refletia sobre o que viveu. Casualmente porque o presente parecia sério demais para ser debatido ali onde a diversão era o propósito do encontro.
Nostálgicos e excitados, sequer lembraram de seus companheiros presentes. Fecharam-se em sua viagem no tempo colorida e acalorada por algumas doses de cerveja. Foi um momento verdadeiro de diversão, daqueles em que chega a duvidar-se se de fato ocorreu.
Foi legitimamente um reencontro.
Um comentário:
Descreveu com destreza o que seria o nosso encontro...
Mas, com veracidade descrevera com seria.
Agora, basta materizalizar. O presente tem a sua leveza, tbm.
Basta lembrarmos como fomos, afinal essencialmente somos os mesmos, leves!
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